264 pp
ISBN:
Data de Publicação: Setembro de 2013
PVP: 17,90 euros
O segundo volume de uma obra que nos dá a conhecer algumas das estórias dos combates contra a ditadura, num inesperado contributo para a história da luta dos portugueses pela liberdade e pela democracia.
O primeiro volume das Andanças é uma prodigiosa narração de um contista nato que surpreende pela oralidade do discurso e pela profundidade, que nos faz rir sem deixarmos de refletir e que nos entusiasma e comove num permanente olhar novo. Aguardámos entretanto com a maior expectativa este segundo volume, que nos relata as andanças de Camilo Mortágua nos anos de luta antifascista até à revolução de Abril.
JACINTO RODRIGUES, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
Andanças para a Liberdade não é a história da busca de uma liberdade ideológica ou política. É o relato, às vezes na primeira pessoa, outras, na terceira, da fervorosa procura da liberdade que não é contra nada. Liberdade apenas para ser livre.
ISABEL TEIXEIRA DA MOTA, JORNALISTA
Vale bem a pena ler o testemunho de vida de Camilo Mortágua, pois ajudar-nos-á certamente a tomar coragem para resolver o paradoxo que todos somos e a conhecer um português que viveu em dois regimes ditatoriais ― Portugal e Venezuela ― e que, além de deixar a sua marca na História de todos nós, se revela um grande humanista, lutador incansável pela liberdade e pela dignidade do ser humano.
MARIA EDUARDA ROSA, COMPANHEIRA DE ALGUMAS ANDANÇAS
SOBRE O AUTOR:
Entre os inimigos de Salazar que lutaram de armas na mão contra o Estado Novo destacam-se dois homens: Camilo Mortágua e Hermínio da Palma Inácio ― os últimos revolucionários românticos. A eles se devem os golpes mais espectaculares que abalaram a ditadura. Mas a história da acção directa contra o regime há-de reservar a Camilo Mortágua um capítulo muito especial: participou na Operação Dulcineia, em Janeiro de 1961, comandada pelo capitão Henrique Galvão ― o desvio do paquete português «Santa Maria». Mais tarde, com Palma Inácio e outras companheiros, fundaria a LUAR.